O presidente da CBF, José Maria Marin, tinha certeza absoluta de que sairia consagrado da Copa do Mundo do Brasil, com a Seleção conquistando o título e seu nome sendo exaltado, mesmo que indevidamente, pela imprensa, seja ela a ufanista ou a “embolsadora” do país.
Caiu
do cavalo.
Entrou
para a história como pior presidente da CBF em todos os tempos, rivalizando com
fracassos anteriores de sua vida, sejam eles na CBF ou no cenário político
nacional.
Diferentemente
de Marco Polo Del Nero, que, apesar de também ficar marcado pela derrota, na
prática, após manobra política de antecipação do fracasso, garantiu a
continuidade de um grupo assustador no comando do futebol brasileiro.
Com
a antecipação das eleições da CBF, que, em tese, deveriam acontecer somente após
a Copa do Mundo, Del Nero garantiu o voto de cabresto e covarde dos lamentáveis
presidentes de clubes e federações, impedindo que o resultado do torneio
influenciasse politicamente seus planos de perpetuação no poder.
Ou
alguém acredita que, após o vexam de 2014, o dirigente teria os mesmos apoios
do pleito realizado, meses atrás ?
Agora,
com o cargo garantido, Del Nero assumirá apenas em 2015, fugindo, também, das
consequencias imediatas do desastre, retornando em 2015, com o discurso de
salvador da pátria, que,provavelmente, receberá apoio dos déspotas habituais,
além de parte da imprensa já conhecida de todos.