No calor dos 33 graus cai na
minha bacia das almas um meio de Joana D’Arc Pires Soares da Silva, médica
veterinária, agropecuarista seridoense e líder do movimento “Grito da Seca” Rio
Grande do Norte. Aqui e acolá ecoam por estas páginas suas falas e seus gritos
na cobrança daquilo que o governo promete, anuncia e não faz. Essa coisa do
milho da Conab, por exemplo, não passa de um engodo do marquetingue oficial. Na
verdade verdadeira, de vera, mais uma falácia de Brasília em parelha com o
governo estadual. Ouçamos o grito de Joana:
“A Medida Provisória 610 de 02-04-2013, que estabelece a doação de milho a granel, pelo Governo Federal, aos estados atingidos pela seca foi uma atitude louvável, mas infelizmente a inoperância do Governo do Rio Grande do Norte é tamanha que não operacionalizou a comercialização do milho para os produtores rurais das regiões mais sofridas com a seca, até a presente data. São 12 mil toneladas. As notícias desse milho são desencontradas no nosso Estado, tanto por parte do Governo Estadual, como da CONAB-RN. Infelizmente quem sofre são os pequenos produtores rurais que ficam sendo humilhados nos balcões da CONAB, enfrentando filas, perdendo dias de trabalho na tentativa de comprar um pouco de milho para salvar o que ainda resta de seus rebanhos.
“A Medida Provisória 610 de 02-04-2013, que estabelece a doação de milho a granel, pelo Governo Federal, aos estados atingidos pela seca foi uma atitude louvável, mas infelizmente a inoperância do Governo do Rio Grande do Norte é tamanha que não operacionalizou a comercialização do milho para os produtores rurais das regiões mais sofridas com a seca, até a presente data. São 12 mil toneladas. As notícias desse milho são desencontradas no nosso Estado, tanto por parte do Governo Estadual, como da CONAB-RN. Infelizmente quem sofre são os pequenos produtores rurais que ficam sendo humilhados nos balcões da CONAB, enfrentando filas, perdendo dias de trabalho na tentativa de comprar um pouco de milho para salvar o que ainda resta de seus rebanhos.
Para agravar a situação, no mês de setembro a CONAB disponibilizou pouco milho à venda e o mês de outubro não começou rosa e, sim, preto para os trabalhadores do campo que sofrem a maior seca dos últimos anos. Como se já não bastasse a falta de água, não existe mais milho nos estoques da CONAB. Sumiu!
Há notícias a respeito de “gente grande” que recebeu o milho esse mês, mas a grande maioria (pequenos produtores desamparados pela justiça social) não viu nem a cor do grão.
Não dá para entender a falta de milho e, especialmente para o Rio Grande do Norte, pois os meios de comunicação divulgaram que o Brasil produziu, no ano de 2012, 71.072 milhões de tonelada, representando 27,7% a mais do que no ano de 2011. Por que o milho não chega aos sofridos criadores potiguares? Onde foram parar as 12 mil toneladas doadas pelo Governo Federal ao Rio Grande do Norte? Outros estados do Nordeste receberam.
Chega de governo inoperante, chega de inércia! Não temos representantes políticos envolvidos com a causa do Rio Grande do Norte. A bancada federal não faz nada. Cruzou os braços diante de uma situação tão grave, uma seca que mata sem piedade os animais e tira o homem do campo. Chega!
Pedimos ajuda à imprensa para divulgar o nosso clamor. Precisamos unir forças em prol dos produtores rurais que sofrem com as consequências da pior seca dos últimos 50 anos. Desde já agradeço a atenção dada ao assunto e fico na certeza que o nosso GRITO será ecoado.”
O Papa libera
Leio em O Globo:
- Além de empolgar os jovens, trazer para o debate assuntos considerados tabus pela instituição e incentivar a punição de lideranças religiosas que cometeram deslizes, o Papa Francisco conseguiu o que talvez fosse o seu maior desafio: estancar a queda do número de católicos praticantes.
- Segundo uma pesquisa do sociólogo italiano Massimo Introvigne, que comanda o Centro de Estudos de Novas Religiões (Cesnur, na sigla em italiano), 51% dos 250 padres entrevistados relataram um aumento significativo de público nas igrejas italianas desde a eleição do cardeal argentino.
- O fenômeno, que já foi intitulado por especialistas de Efeito Francisco, também teve resultados em outros países. No Reino Unido, onde a pesquisa visitou 22 catedrais, 65% dos cardeais entrevistados disseram ter notado um aumento no número de frequentadores.
Do tempo
Previsão do tempo do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), ligado ao INPE, para esta terça-feira, 12: “No centro-sul do Maranhão, do Piauí e noroeste da Bahia: Nublado com fortes pancadas de chuva”. Segundo ainda o CPTEC a tendência para o leste do Piauí, sul do Ceará e oeste de Pernambuco é de “possibilidade de chuvas”. No centro-sul do Maranhão e do Piauí e mais no oeste da Bahia: “variação de nuvens e pancadas de chuva localmente forte à tarde”.
O boletim de ontem da Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia) registrou algumas chuvas no sul daquele Estado, pegando o Cariri e uma banda do Inhamuns (já encostando no Piauí). Choveu nos municípios de Assaré e Potengi, 35 milímetros, Altaneira, 31, Nova Olinda, 16, Brejo Santo, 14, Santana do Cariri, 12, Farias de Brito, 10, Caririacu, 8.
Rubem Fonseca
Aos 88 anos de idade, o escritor Rubem Fonseca, mineiro radicado no Rio de Janeiro, está lançando um novo livro de contos: Amálgama. São 34 contos.
Da imortalidade
O Festival Literário de Natal, encerrado sábado com sucesso, reuniu numa noite só, na sexta-feira, 8, quatro imortais da Academia Brasileira de Letras. Além do conterrâneo Murilo Melo Filho, mais Arnaldo Niskier, Marco Lucchesi e Ivan Junqueira. Os três primeiros participaram de um debate sobre “Liberdade e Literatura”, tendo como mediador Diógenes da Cunha Lima, imortal estadual. Ivan Junqueira, grande poeta e crítico literário, dividiu uma mesa com a poeta Marize de Castro discutindo o tema “A poesia brasileira contemporânea”. Os dois deram show de bola.
O que causou estranheza no auditório foi a ausência dos imortais da Academia Norte-Rio-Gradense de Letras. Dos trinta e tantos que fazem a ANL, sem contar com Diógenes da Ciunha Lima, presidente da instituição, apenas um acadêmico daqui compareceu para ouvir seus colegas federais: Ticiano Duarte.
Nem mestre Gaspar, peagadê em superego de província, entendeu a ausência dos imortais da aldeia. Murilinho Melo Filho, conterrâneo nascido ali na Ribeira, local do evento, também não deve ter entendido nada.
De livro
Será amanhã, coisa das 19 horas, no Éden Recepções, o lançamento do livro do médico Jairo Santos Leite, Reminiscências de Família.
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