Por: Goimar Dantas
Meu coração é um tanque
e, você, o combustível inflamável e inconstante
a deixá-lo sempre prestes a explodir.
Por vezes penso em abrir a válvula do peito
de modo que esse amor escape, rarefeito,
pois com o perigo da combustão – e seus efeitos –
talvez seja melhor vê-lo partir.
Resta a tentativa difícil,
mas que preserva alguma nobreza,
de enxergar certa beleza na tristeza.
Espécie de paz avessa.
De felicidade imperfeita.
Pois que sem explosões,
seguirei inteira.
Completa, incólume, ilesa.
Plena: da falta de você aqui.
São Paulo
28/01/2013
Via Facebook: Goimar Dantas
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