A
campanha de vacinação contra a gripe acaba nesta sexta-feira, dia 5 de junho,
em todo o país. O prazo inicial para o fim da campanha era 22 de maio, mas em
razão da baixa adesão do público-alvo, o Ministério da Saúde prorrogou a data.
A meta do governo é vacinar 80% dos cerca de 49,7 milhões de brasileiros que
compõem o público-alvo. Dados do último balanço da pasta mostram que apenas
46,2% foram imunizados.
Devem
receber a dose da vacina crianças com mais de 6 meses e menores de 5 anos,
pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas,
gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), presos e funcionários
do sistema prisional.
Crianças
que vão receber a vacina contra a gripe pela primeira vez devem ser imunizadas
em duas etapas, com intervalo de 30 dias entre as doses. É importante levar o
cartão de vacinação e um documento de identificação.
Também
serão vacinadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou em condições
clínicas especiais. Neste caso, é preciso levar uma prescrição médica
especificando o motivo da indicação da dose.
Pacientes
que participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de
Saúde (SUS) devem procurar os postos onde estão cadastrados para receber a
dose, sem necessidade da prescrição médica.
Como
o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que
geram proteção contra a gripe, a orientação é realizar a imunização no período
da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.
A
vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática em doses
anteriores ou àquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e
seus derivados.
A
transmissão dos vírus Influenza ocorre por meio do contato com secreções das
vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou
espirrar. A doença também pode ser transmitida pelas mãos e por objetos
contaminados.
Os sintomas
da gripe incluem febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor
muscular e nas articulações. O agravamento pode ser identificado por sintomas
como falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas
gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
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