Papa
Francisco assinou no início do mês a Carta Circular, preparada pela Congregação
para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que orienta sobre o
significado do Ritual da Paz na Missa. No documento, a Congregação afirma que a
Igreja através desta carta, quer alertar os católicos de que momento da paz não
é a hora de extrapolarmos nos abraços e cumprimentos. Muito menos hora de todos
romperem o silêncio de forma abrupta, distribuir abraços calorosos, beijos, e
até mesmo colocar o papo em dia. A carta atesta ainda que não é a hora de
cantar músicas animadas, que estimulem palmas ou danças. Também exorta ao
sacerdote que não deve abandonar o Altar para cumprimentar os fiéis.
As
medidas se devem a simples observação, o momento da paz está inserido no Rito
Eucarístico, um momento profundo onde o silêncio e a oração se fazem presentes,
mas principalmente o próprio Cristo está sobre altar. Portanto o momento da paz
é simples: de maneira discreta e profunda, deseje a PAZ DE CRISTO a pessoa que
está do lado esquerdo e direito. Feito isso, segue o rito. Não fiquemos
acenando para a aquele amigo que está do outro lado da igreja.
c)
De todos os modos, será necessário que no momento de dar-se a paz se evitem
alguns abusos tais como:
–
A introdução de um “canto para a paz”, inexistente no Rito romano [9].
–
Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz.
–
Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis.
–
Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou
Confirmação, o Matrimônio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as
Exequias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências
entre os presentes[10].