segunda-feira, 23 de novembro de 2015

“Tragédias estão se multiplicando especialmente para os sírios”


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que no momento em que 60 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas no mundo, as tragédias estão se multiplicando, especialmente para o povo sírio.

A declaração foi feita durante reunião na Assembleia Geral, para chamar atenção para a Consciência Global das Tragédias de Migrantes na Bacia do Mediterrâneo.o

Segundo Edgard Júnior (Rádio ONU), o encontro teve como foco específico os sírios que estão em busca de asilo em diversos países.

O chefe da ONU disse que a comunidade internacional precisa criar uma nova forma para lidar com os desafios de mobilidade global através da partilha equitativa de responsabilidades.

Ban citou cinco áreas prioritárias para as ações de resposta. Em primeiro lugar, o secretário-geral disse que é necessário combater a raiz do problema, como o conflito na Síria.

Ao mesmo tempo, ele disse que a comunidade internacional está trabalhando para evitar, mediar e resolver casos de violência e tensões na região.

Como segunda prioridade, o chefe da ONU falou sobre a importância de controlar grandes movimentos de pessoas.

Para completar a lista estão: proteger os direitos humanos, aumentar os financiamentos e adotar uma abordagem global para lidar com o problemarço Coletivo

Ban deixou claro que nenhum país sozinho pode resolver essa situação. Segundo ele, “somente através de um esforço coletivo será possível conseguir respostas que possam transcender interesses estreitos e de curto prazo”.

O secretário-geral declarou que o caminho a seguir está cheio de desafios. Ele citou que as negociações em Viena sobre o conflito na Síria estão seguindo seu curso.

Ele avisou que em fevereiro do ano que vem vai presidir, junto com Reino Unido, Noruega, Kuwait e Alemanha, a Conferência sobre a Crise Humanitária na Síria.undos

O objetivo é angariar fundos suficientes para ajudar todos os afetados pela violência dentro do país e também apoiar as operações de assistência nas nações vizinhas.

Em março, uma outra conferência promovida pelo Alto Comissariado para Refugiados, Acnur, vai lidar com o reassentamento ou realojamento de mais de 3 milhões de pessoas.

E, em maio, Ban disse que será a vez da Conferência Humanitária Mundial, em Istambul, na Turquia. O objetivo é reformar a agenda humanitária global.

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