Esse arrumação é destaque no Diário de Pernambuco
Um engenheiro civil baiano de 29 anos foi preso no sábado pela Polícia Federal em Pernambuco após se masturbar durante um voo entre São Paulo e o Recife, com conexão em Salvador. De acordo com a PF, o homem foi denunciado ainda no ar por uma advogada paulista de 39 anos que estava sentada ao lado do engenheiro no voo. A mulher percebeu o ato obsceno ao inserir o fone de ouvido no braço do assento de sua poltrona. Neste momento, ela viu que o engenheiro estava com o pênis fora da bermuda fazendo movimentos de masturbação com uma revista tentando encobrir o ato.
Indignada com a situação, a advogada procurou o comissário de bordo que comunicou os fatos às autoridades locais do Aeroporto do Guararapes, orientando-a a fazer um boletim de ocorrência na Polícia Federal tão logo o avião pousasse. A prisão foi realizada às 15h do sábado, quando o avião pousou no Aeroporto do Recife/Guararapes. O suspeito foi detido e encaminhado para a Delegacia de Imigração (Delemig) para prestar esclarecimentos sobre os fatos em apuração.
Em seu depoimento, o engenheiro relatou que em razão de ficar muito ansioso e com medo da decolagem do avião, procurou uma forma de se distrair, tentado ler uma revista, porém, como não conseguiu, resolveu então se masturbar naquele local, tendo sido flagrado pela passageira que estava do lado. O suspeito é casado e tem esposa no Recife, onde veio passar as festividades de fim de ano. No depoimento, o engenheiro demonstrou arrependimento e não soube explicar porque não procurou o banheiro para praticar tal ato.
Terminado os trabalhos investigativos, o engenheiro civil foi autuado pela Delegada plantonista, através de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela prática contida no artigo 233 do código penal (Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público) cuja pena, caso seja condenado é de detenção 3 meses a 1 ano além de multa). Ele foi liberado após assinar um termo de compromisso de comparecimento à audiência na Justiça.
Segundo a Polícia Federal, os nomes dos envolvidos, bem como o da empresa aérea, não serão divulgados afim de proteger e evitar hostilizações contra o engenheiro “haja vista estar passando as festas de final de ano com sua família, bem como a proteção da imagem das vítimas e empresa ora envolvida nos fatos”.
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