Os cachos das bananas surgem nos pseudocaules, que
surgem do caule verdadeiro. Chamado de rizoma, esse caule fica embaixo da terra.
Quando um cacho é colhido (eles possuem de 5 a 20 pencas), o pseudocaule
morre e dá origem a outro pseudocaule.
Os pontinhos pretos que encontramos nas bananas não são sementes, mas
óvulos não fecundados. Algumas variedades podem conter sementes. É o caso da
Musa balbisiana, uma banana encontrada no sul da Ásia.
Bananas reproduzem-se através da “propagação vegetativa”, caso em que os
brotos da nova bananeira surgem a partir de uma planta-mãe. O problema é que,
se planta-mãe tiver alguma doença genética, as novas plantas também terão por
serem idênticas a ela.
As bananas amadurecem rápido por causa de um hormônio vegetal chamado
etileno. O mais curioso é que a banana-prata amadurece com maior rapidez do que
as demais variedades.
Ao contrário do que muitos pensam, a banana não é uma fruta típica do
Brasil. Ela surgiu no Sudeste Asiático e de lá se espalhou para o resto do
mundo. É atualmente cultivada em mais de 130 países, principalmente em regiões
de clima tropical.
Bananas são ricas em vitamina A, vitamina C, fibras e potássio. Por
causa do potássio, elas são levemente radioativas. Consta que grande
carregamentos da fruta em navios costumam disparar contadores de radioatividade.
O amido presente na banana possui alto valor energético e o potássio
evita cãibras. É por esse motivo que a banana é largamente consumida por
atletas.
Existem mais de mil tipos de banana espalhadas pelo mundo, todas
chamadas Musa. Um dos mais curiosos é a Musa ingens, encontrada no sudeste
asiático, com 50 centímetros de comprimento e 1 quilo de peso.
Entre as variedades mais consumidas em todo o mundo, a mais comum é a
banana-da-terra. Por conter amidos não digeríveis, ela só pode ser consumida
depois de cozida.
A variedade mais consumida no Brasil é a banana-nanica. Ela divide a
maior parte das plantações com a banana-prata.
O Brasil é um dos três maiores produtores mundiais da fruta (os outros
dois são Índia e Equador). As maiores plantações se encontram nos estados da
Bahia e São Paulo.
Maiores consumidores mundiais, os brasileiros comem em torno de 27
quilos de banana por ano – 16 a mais do que a média mundial.
A maior empresa produtora de bananas de todo o mundo é a norte-americana
Chiquita Brands Internacional, com sede na cidade de Charlotte, no estado da
Carolina do Norte. Ela possui diversas fazendas em países da América Central,
de onde exporta os seus produtos para os Estados Unidos. Recentemente, ela foi
comprada por duas empresas brasileiras: Cutrale e Grupo Safra.
Chamada em muitos lugares do mundo de banana Cavendish, a banana-nanica
é cultivada em dezenas de países. O detalhe é que todas as plantações surgiram
de uma única planta-mãe, cultivada pela primeira vez na Inglaterra do século
XVIII.
O fungo da Doença do Panamá, uma praga que atinge os bananais, está
afetando as plantações em diversos lugares do mundo. Ele já provocou estragos
na Ásia, África, América Central e norte da América do Sul. Mais de 10 mil
hectares de plantações já foram destruídos. Caso esse fungo continue a avançar,
as variedades mais consumidas do mundo – principalmente a banana Cavendish, em
virtude da sua particularidade genética – podem se extinguir. E as poucas
restantes virarão produtos extremamente caros.
Fontes: Wikipédia, Brasil Escola, Mundo Educação, Mundo Estranho, BBC
Brasil.

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