O Rio Grande do Norte inicia o ano de 2016 com progressos no setor eólico. Segundo dados do departamento de pesquisas do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), o RN segue na liderança nacional, com 181 parques eólicos, sendo 87 em operação, 29 em construção e 65 contratados.
Os números positivos refletem os avanços que o setor tem alcançado nos últimos anos e que situam o Estado como um dos mais promissores em produção eólica do Brasil.
O estado segue na liderança nacional do segmento, com a maior proporção do país de energia eólica na matriz elétrica e existe uma expectativa de geração de 35 mil novos postos de trabalho até 2019.
Em dez anos, os investimentos em geração eólica impulsionaram o Rio Grande do Norte a sair da condição de importador para tornar-se exportador de energia.
Graças aos ventos regulares que sopram em quase todo o território potiguar, os municípios que abriram as portas para a instalação de parques eólicos viram sua realidade se transformar drasticamente e passaram a ocupar posições mais altas do ranking estadual de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A atividade econômica gerada pela indústria eólica foi a que mais cresceu no Estado. A cidade de Parazinho, que detém a maior potência eólica instalada do Brasil, conta com 304 aerogeradores, em 21 usinas em funcionamento, com capacidade para gerar 604 MW de energia (capacidade instalada). Entre 2012 e 2014, o município pulou do 80º lugar para a 36ª colocação no ranking estadual de ICMS. E para o próximo período, a previsão é que a arrecadação seja ainda maior.
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