segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mesmo com vários casos observados, Japi não está entre os municípios com médio e alto nível em relação ao CRACK

O “Observatório do Crack”, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), aponta um dado preocupante. Dos 167 municípios potiguares, 28 estão com o nível alto em relação aos problemas relacionados à circulação do crack. Do Trairi, Tangará, Santa Cruz e Lajes Pintadas estão com nível médio em relação à droga.

Mesmo tendo muitos casos observados de uso de drogas como o crack, a cidade de Japi não figura entre os municípios com médio e alto nível em relação ao crack.

Veja a lista:


Atualmente, segundo dados da CNM, a droga está presente em 98% dos municípios do país. O Ministério da Saúde (MS) já admitiu que a droga virou uma epidemia. Os dados apresentados no “Observatório do Crack” que alertam para nível alto de problemas em 28 municípios potiguares refletem apenas uma parte do problema. A CNM informa que as informações são repassadas pelos gestores de cada cidade após contato com as secretarias municipais de Ação Social e Saúde.

Os dados são enviados diretamente no portal do Observatório através de login e senha cadastrado previamente. Para chegar ao índice de “alto”, “médio” ou “baixo” são contabilizadas e analisadas algumas variáveis. Entre elas, a presença de comitê municipal antidroga e a rede de assistência ao usuário. Número de homicídios e outros crimes também é contabilizado.

“O município é responsável por responder o questionário e repassar as informações. Infelizmente, nem todos fazem isso”, informa a assessoria de imprensa da CNM. Devido à falha, pelo menos 40 municípios estão enquadrados no quesito “sem resposta” no Observatório. Nenhum município está classificado como “sem problemas”.

O crack é uma substância derivada da cocaína, apresentada em forma de pedras, feita a partir da mistura da pasta base com diversos produtos químicos. É uma droga estimulante do sistema nervoso central, que causa o aumento da pressão arterial e aceleração dos batimentos cardíacos. O uso frequente pode provocar convulsões, parada cardíaca e levar à morte.

CRACK

Estudos revelam que o uso de crack altera quimicamente a parte do cérebro responsável pelo chamado “sistema de recompensa”. O uso da droga estimula um neurotransmissor químico conhecido como dopamina, que tem por função gerenciar um mecanismo de respostas químicas do corpo ao prazer. Naturalmente, a dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas como comerou fazer sexo. Em usuários do crack, a dopamina permanece estimulando as células, criando intensa sensação de euforia, que dura de 5 a 15 minutos. Após esse período, o usuário se deprime e desanima. Isso gera desejo de recuperar a sensação de prazer.

Dados da CNM - Observatório do CRACK


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