O
“Observatório do Crack”, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), aponta
um dado preocupante. Dos 167 municípios potiguares, 28 estão com o nível alto
em relação aos problemas relacionados à circulação do crack. Do Trairi, Tangará,
Santa Cruz e Lajes Pintadas estão com nível médio em relação à droga.
Mesmo
tendo muitos casos observados de uso de drogas como o crack, a cidade de Japi
não figura entre os municípios com médio e alto nível em relação ao crack.
Atualmente,
segundo dados da CNM, a droga está presente em 98% dos municípios do país. O
Ministério da Saúde (MS) já admitiu que a droga virou uma epidemia.
Os dados apresentados no “Observatório do Crack” que alertam para nível alto de
problemas em 28 municípios potiguares refletem apenas uma parte do problema. A
CNM informa que as informações são repassadas pelos gestores de cada cidade
após contato com as secretarias municipais de Ação Social e Saúde.
Os dados são enviados diretamente no portal do
Observatório através de login e senha cadastrado previamente. Para chegar ao
índice de “alto”, “médio” ou “baixo” são contabilizadas e analisadas algumas
variáveis. Entre elas, a presença de comitê municipal antidroga e a rede de
assistência ao usuário. Número de homicídios e outros crimes também é
contabilizado.
“O
município é responsável por responder o questionário e repassar as informações.
Infelizmente, nem todos fazem isso”, informa a assessoria de imprensa da CNM.
Devido à falha, pelo menos 40 municípios estão enquadrados no quesito “sem
resposta” no Observatório. Nenhum município está classificado como “sem
problemas”.
O
crack é uma substância derivada da cocaína, apresentada em forma de pedras,
feita a partir da mistura da pasta base com diversos produtos químicos. É uma
droga estimulante do sistema nervoso central, que causa o aumento da pressão
arterial e aceleração dos batimentos cardíacos. O uso frequente pode provocar
convulsões, parada cardíaca e levar à morte.
CRACK
Estudos
revelam que o uso de crack altera quimicamente a parte do cérebro responsável
pelo chamado “sistema de recompensa”. O uso da droga estimula um
neurotransmissor químico conhecido como dopamina, que tem por função gerenciar
um mecanismo de respostas químicas do corpo ao prazer. Naturalmente, a dopamina
é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas como comerou
fazer sexo. Em usuários do crack, a dopamina permanece estimulando as células,
criando intensa sensação de euforia, que dura de 5 a 15 minutos. Após esse
período, o usuário se deprime e desanima. Isso gera desejo de recuperar a
sensação de prazer.
Dados da CNM - Observatório do CRACK
Nenhum comentário:
Postar um comentário
ATENÇÃO LEITOR: O Blog não se responsabiliza pelas opiniões e comentários. Em geral, o nosso Blog não analisa nem endossa o conteúdo dos comentários, principalmente os comentários postados pelo Facebook; Não permitimos o uso de linguagem ofensiva, spam, fraude, discurso de violência, comportamento violento ou negativo, conteúdo sexualmente explícito ou que invada a privacidade de alguém.
IMPORTANTE: Este Blog aceita comentários anônimos mas repudia a falsidade ideológica. Recomendamos aos leitores utilizarem o seu nome, sobrenome e e-mail (caso tenha algum), dos quais sejam legítimos para identificação.
Seu comentário será enviado para o moderador.