Reeleito
para o quinto mandato, Joseph Blatter entendeu que a
direção dos ventos mudou com a explosão do maior escândalo da história do
futebol ─ e caiu fora da presidência da Fifa. Reeleita para o
segundo mandato há sete meses, Dilma Rousseff faria um enorme favor ao Brasil,
e a si própria, caso se mirasse no exemplo do supercartola suíço.
“Não
tenho o apoio do mundo do futebol”, resumiu Joseph Blatter para justificar a
renúncia. Dilma perdeu definitivamente o apoio da imensa maioria dos
brasileiros. Não custa lembrar, aliás, o esquema corrupto que derrubou o
presidente da Fifa, comparado ao Petrolão, parece gatunagem de amador. O
recorde estabelecido pelo governo lulopetista no campo da roubalheira é coisa
para durar muitas décadas.
Ou
alguns séculos.
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