Depois
que a Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento gay nos EUA, a Casa Branca foi
iluminada com as cores do arco-íris, símbolo mundial do movimento LGBT. O
presidente Barack Obama, que lutava por isso desde que ganhou a primeira
eleição, usou sua conta no Twitter para afirmar “O amor vence”, frase que se
popularizou na internet logo em seguida.
Mas
uma de suas falas nos dias seguintes teve pouca repercussão na grande mídia,
embora tenha irritado muitos líderes religiosos. O presidente americano disse
que as pessoas precisam mudar suas convicções [religiosas] e aceitar o
casamento gay.
Para
que isso aconteça, incentivou os defensores da união entre homossexuais que
“ajudem” os demais a superar seus pontos de vista, que estão profundamente
enraizados.
Ao
mesmo tempo, afirma que seu governo tem “profundo compromisso com a liberdade
religiosa”. “Mudança nos corações e
mentes é possível”, acrescentou.
“Aqueles
que chegaram tão longe em sua luta pela igualdade têm a responsabilidade de
ajudar os outros para que se juntem a eles. Porque apesar de todas as nossas
diferenças, somos um povo. Somos mais fortes juntos do que jamais seríamos
sozinhos”.
Curiosamente,
enquanto concorria ao Senado, em 2004, Obama afirmou: “Acredito que o casamento é entre um homem e
uma mulher… Na minha fé, um homem e uma mulher quando se casam, estão
realizando alguma coisa diante de Deus, e não é simplesmente duas pessoas que
estão juntas”.
Durante
muitos anos Obama afirmou ser evangélico, mas um quarto dos americanos acredita
que ele é o Anticristo. Pastores influentes já afirmaram que ele está apenas
abrindo o caminho para a chegada do Anticristo.
Durante
um painel da Heritage Foundation, o procurador-geral norte-americano Donald
Verrilli, terceiro oficial mais graduado do Departamento de Justiça e que pode
falar em nome da administração de Obama em processos judiciais chocou a
plateia.
Perguntado
se com a decisão da Suprema Corte, as escolas religiosas seriam obrigadas a
oferecer alojamentos a casais do mesmo sexo, ele asseverou “Isso certamente vai
ser um problema”. Alguns seminários e Universidades evangélicas lutam na
justiça a mais de uma década pelo direito de não aceitarem alunos homossexuais.