Fã de Roger Federer, o espanhol Jesus Aparicio (nome fictício, pois ele pediu para a identidade não ser revelada) juntava dinheiro em dezembro de 2004 para ver o suíço jogar o torneio de Wimbledon, na Inglaterra, no ano seguinte. Ele não perdia um jogo do tenista na TV e sonhava em ver o ídolo de perto. Mas um grave acidente de carro o forçou a mudar completamente os planos. Jesus, então um jovem de Sevilla de 19 anos, ficou em coma lutando pela vida por 11 anos e só despertou há duas semanas, dias antes da final do US Open.
Hoje com 29 anos, Jesus teve que ser atualizado sobre tudo o que aconteceu no mundo enquanto esteve em coma. Descobriu que o PSOE não governava mais a Espanha e sim o PP, que o Papa não era mais João Paulo II e que uma grave crise econômica havia assolado o mundo. Logo depois, não resistiu e perguntou sobre o seu ídolo. Quando soube que o suíço era o atual número 2 do mundo e jogaria a decisão do US Open contra o número 1 Novak Djokovic, sérvio do qual ele nunca ouvira falar, o espanhol se surpreendeu.
– Veio um flash na minha cabeça e perguntei o que havia acontecido com ele. Pensei que tivesse se aposentado – disse Jesus, cujo nome foi modificado pelo site “Puntodebreak.com” a pedido dele e da família. – Quando me disseram que aos 34 anos ele seguia jogando, era o número 2 do mundo e que disputava finais de Grand Slam achei que estivessem de brincadeira comigo. Não conseguia acreditar.
Ao saber que não apenas Federer estava na final, mas também era o maior vencedor de Grand Slams com 17 conquistas, o espanhol ficou ainda mais surpreso.
– Sabia que Federer era muito bom, mas jamais imaginei que ele podia ganhar tudo o que ganhou.
Quando Jesus sofreu o acidente de automóvel, Federer tinha apenas 23 anos e três meses antes acabara de conquistar o seu primeiro US Open. O suíço tinha apenas quatro troféus de Grand Slam. Jesus nunca tinha ouvido falar de Djokovic e de seu compatriota Rafael Nadal, os outros dois tenistas que rivalizaram com Federer nos últimos anos e hoje somam 10 e 14 Grand Slams, respectivamente.
Neste período, Federer foi o número 1 do mundo entre fevereiro de 2004 e agosto de 2008 e depois voltaria ao topo duas vezes: entre julho de 2009 e junho de 2010 e entre julho e novembro de 2012. Ele detém o recorde de 302 semanas como número 1 e o recorde de 237 semanas consecutivas como número 1. Desde outubro do ano passado ele ocupa o segundo lugar no ranking, com uma breve interrupção na sequência por uma semana em agosto, quando ele caiu para terceiro.
O espanhol assistiu de casa à decisão do US Open deste ano conquistado pelo sérvio.
– É impressionante vê-lo jogar desse jeito. Realmente incrível. Foi uma pena que ele não ganhou, mas esse Djokovic joga muito bem – disse.
Agora o espanhol quer ver Federer jogando ao vivo no ano que vem, em Wimbledon, assim como planejava há 11 anos. Ele contou que quando estava em coma sonhou várias vezes que via uma partida de Federer ao vivo e que o tenista o presenteava com uma camiseta.
– Seria o sonho da minha vida. Quero vê-lo antes que ele se aposente e se eu o visse ganhar o 18º Grand Slam seria incrível – encerrou.
Hoje com 29 anos, Jesus teve que ser atualizado sobre tudo o que aconteceu no mundo enquanto esteve em coma. Descobriu que o PSOE não governava mais a Espanha e sim o PP, que o Papa não era mais João Paulo II e que uma grave crise econômica havia assolado o mundo. Logo depois, não resistiu e perguntou sobre o seu ídolo. Quando soube que o suíço era o atual número 2 do mundo e jogaria a decisão do US Open contra o número 1 Novak Djokovic, sérvio do qual ele nunca ouvira falar, o espanhol se surpreendeu.
– Veio um flash na minha cabeça e perguntei o que havia acontecido com ele. Pensei que tivesse se aposentado – disse Jesus, cujo nome foi modificado pelo site “Puntodebreak.com” a pedido dele e da família. – Quando me disseram que aos 34 anos ele seguia jogando, era o número 2 do mundo e que disputava finais de Grand Slam achei que estivessem de brincadeira comigo. Não conseguia acreditar.
Ao saber que não apenas Federer estava na final, mas também era o maior vencedor de Grand Slams com 17 conquistas, o espanhol ficou ainda mais surpreso.
– Sabia que Federer era muito bom, mas jamais imaginei que ele podia ganhar tudo o que ganhou.
Quando Jesus sofreu o acidente de automóvel, Federer tinha apenas 23 anos e três meses antes acabara de conquistar o seu primeiro US Open. O suíço tinha apenas quatro troféus de Grand Slam. Jesus nunca tinha ouvido falar de Djokovic e de seu compatriota Rafael Nadal, os outros dois tenistas que rivalizaram com Federer nos últimos anos e hoje somam 10 e 14 Grand Slams, respectivamente.
Neste período, Federer foi o número 1 do mundo entre fevereiro de 2004 e agosto de 2008 e depois voltaria ao topo duas vezes: entre julho de 2009 e junho de 2010 e entre julho e novembro de 2012. Ele detém o recorde de 302 semanas como número 1 e o recorde de 237 semanas consecutivas como número 1. Desde outubro do ano passado ele ocupa o segundo lugar no ranking, com uma breve interrupção na sequência por uma semana em agosto, quando ele caiu para terceiro.
O espanhol assistiu de casa à decisão do US Open deste ano conquistado pelo sérvio.
– É impressionante vê-lo jogar desse jeito. Realmente incrível. Foi uma pena que ele não ganhou, mas esse Djokovic joga muito bem – disse.
Agora o espanhol quer ver Federer jogando ao vivo no ano que vem, em Wimbledon, assim como planejava há 11 anos. Ele contou que quando estava em coma sonhou várias vezes que via uma partida de Federer ao vivo e que o tenista o presenteava com uma camiseta.
– Seria o sonho da minha vida. Quero vê-lo antes que ele se aposente e se eu o visse ganhar o 18º Grand Slam seria incrível – encerrou.