terça-feira, 13 de outubro de 2015

Dell compra EMC por US$ 67 bilhões, o maior acordo entre empresas de tecnologia

A gigante americana Dell anunciou nesta segunda-feira (12) a compra da companhia de provedor de armazenamento EMC pelo valor de US$ 67 bilhões. O movimento representa uma grande aposta num segmento que tem se mostrado mais rentável que o mercado de computadores pessoais.

A aquisição marca a última tentativa da Dell em reduzir sua dependência da indústria de PCs, que a empresa ajudou a construir, e a de notebooks, que vem perdendo espaço com a popularização de smartphones e tablets.

O valor da compra representa o maior acordo da história entre duas empresas de tecnologia. A união entre a Dell e a EMC ilustra o quanto as companias de tecnologia estão se esforçando para se adaptar à agitação desencada pelo crescimento da Apple e o surgimento de serviços hospedados em bancos de dados remotos, a chamada nuvem.

Desde que se tornou uma empresa de capital fechado, em um acordo de US$ 25 bilhões, em 2013, a Dell tem investido em pesquisa e no desenvolvimento e expansão de seus softwares e serviços para empresas.

Já a EMC tem deixado de ser somente um provedor de armazenamento para também investir em bancos de dados, oferecendo produtos que se adaptem melhor aos negócios, desde o serviço em nuvem a ferramentas de segurança.

“Nossa companhia estará excepcionalmente bem colocada para crescer em áreas estratégicas da nova geração da TI, incluindo a transformação digital, bancos de dados definidos por software, nuvem híbrida, dispositivos móveis e segurança”, disse Michael Dell, fundador da empresa que leva o seu nome.

A Dell será a responsável pela indicação do presidente e do CEO da companhia surgida da combinação entre as duas empresas. O atual presidente e CEO da EMC, Joe Tucci, permanecerá em suas funções até o acordo ser concluído.

Segundo Daniel Ives, analista da FBR, a compra da EMC significa que a Dell “não será somente a companhia de computadores do tempo da sua avó”.

“Esse é um acordo histórico que realmente coloca essas empresas dentro do mercado corporativo e as torna gigantes”, comenta Ives.

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