No município de Japi, os servidores da saúde não escondem a insatisfação com a administração municipal. O motivo é que a categoria ainda sofre com o não pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade.
Depois de muitas reivindicações, os servidores foram na última terça-feira (17) á câmara municipal cobrar do poder executivo providências no assunto.
Segundo o bioquímico e representante da categoria Jeocy Alves de Souza, que atua na função desde o ano 2000, essa discussão perdura mais de 15 anos. Porém, só no ano de 2012, com apoio do Sindisaúde-RN, uma ação judicial coletiva foi movida cobrando da prefeitura o pagamento de insalubridade. ''Estamos disposto a negociar com a prefeitura, pois o caminho pela justiça é árduo. Tentamos negociação com os prefeitos anteriores, mas até agora nada foi feito'', justificou.
O vereador Bico de Pato (PP) propões que seja feita um comissão de três vereadores para atuar no caso. Ele sugeriu ainda uma audiência com o prefeito Robinho (PSB) e os servidores.
O adicional de insalubridade é um direito garantido aos trabalhadores que desenvolvem suas atividades em ambiente que oferece risco à saúde. Esse é o caso dos profissionais da área, pois estão a todo o momento expostos a bactérias e vírus, por exemplo.
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