O número de mortos no desastre da mineradora Samarco em Mariana (MG) subiu para nove, enquanto 19 pessoas permanecem desaparecidas, disse a BHP Billiton, co-proprietária da mina, nesta sexta-feira. A anglo-australiana BHP disse que a lama liberada com o rompimento de barragens há mais de uma semana se estendem por 440 quilômetros rio abaixo, afetando 11 comunidades, e que a qualidade da água está sendo monitorada de perto em três cidades.
A mina operada pela Samarco, uma joint venture da BHP com a Vale, foi fechada após o incidente, e o governo suspendeu a licença de operação da companhia. “A prioridade imediata da BHP Billiton é o bem-estar da força de trabalho da Samarco e da comunidade”, reiterou a empresa nesta sexta-feira.
Segundo a Prefeitura de Mariana, apenas seis dos nove corpos resgatados desde a tragédia foram identificados. A prefeitura só declara as vítimas oficialmente como decorrentes da tragédia após o reconhecimento dos corpos. Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff responsabilizou a Samarco pelo desastre e anunciou uma multa “preliminar” de 250 milhões de reais à companhia.
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