Filha do Imperador D. Pedro II, a Princesa Isabel foi regente imperial e ficou conhecida por assinar a Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil
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| A Princesa Isabel morreu durante o exílio por complicações de saúde (Foto: Wikipedia) |
Filha do Imperador D. Pedro II, a Princesa Isabel era a herdeira presuntiva do Império brasileiro e foi regente imperial em três oportunidades. Conhecida como uma das mulheres de maior destaque da história do Brasil, Isabel ficou marcada por sua luta contra a escravidão que vigorava no país. Foi a última princesa do Império.
Nascida em 29 de julho de 1846 no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, era a filha mais velha de D. Pedro II e D. Tereza Cristina. Isabel tornou-se herdeira do trono imperial após a morte de seus dois irmãos, Pedro Afonso e Afonso Pedro. A sua irmã mais nova, princesa Leopoldina, foi uma grande companheira de Isabel.
Isabel recebeu uma educação com um plano de estudos vasto e rígido, para que pudesse assumir o papel de Imperatriz do Brasil, substituindo seu pai futuramente. Em 15 de outubro de outubro de 1864 casa-se com o Conde D’Eu.
Em 29 de julho de 1871, a Princesa Isabel torna-se a primeira senadora do país e no mesmo ano o Imperador D. Pedro II viaja para a Europa, e Isabel assume o posto de regente do Brasil. No dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre-Livre, lei que garantia liberdade a todos os escravos nascidos a partir daquela data. Tempos depois, uma nova viagem do Imperador faz com que Isabel assuma a regência mais uma vez.
Em sua terceira ocasião, a princesa foi regente após D. Pedro II viajar para tratar da saúde. Na oportunidade a campanha abolicionista era forte e no dia 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, lei que libertou todos os escravos do Brasil. Em 15 de novembro foi proclamada a república, exilando toda a família real para a França, no castelo da família do Conde D’Eu.
Em 14 de novembro de 1921, a Princesa Isabel morreu durante o exílio por complicações de saúde. Seus restos mortais foram transferidos da França para o Mausoléu da Catedral de Petrópolis em 6 de julho de 1953, juntamente com os de seu marido, o Conde D’Eu.

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