Sonambulismo, mexer as pernas sem parar, falar dormindo (sonilóquio), ranger os dentes (bruxismo) e terror noturno são as mais conhecidas parassonias, nome dado aos distúrbios dos sono caracterizados por movimentos anormais que causam interrupções no padrão normal de descanso e geram cansaço, irritação e prejuízo às funções cognitivas e físicas no dia seguinte. Nenhuma delas, porém, é tão complexa quanto a sexônia, distúrbio que leva a pessoa a fazer sexo enquanto dorme. A informação é do UOL.
Parece o melhor dos mundos, já que transar e dormir são duas atividades prazerosas, mas na prática não é bem assim. Se não tratada, a sexônia é uma condição médica que pode causar vários problemas. De acordo com Lívia Leite Góes Gitaí, doutora em neurologia pela FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) da USP (Universidade de São Paulo) e membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), a sexônia está classificada primariamente como despertar confusional, uma vez que costuma se limitar a atividades na própria cama, mas também já foi relatada em episódios de sonambulismo, em que o indivíduo se levanta e caminha.
“O despertar confusional e o sonambulismo são parassonias do tipo desordem do despertar, nas quais a pessoa apresenta um despertar parcial durante o sono de ondas lentas e assim fica em um estado de dissociação entre a vigília e o sono profundo”, afirma. Durante as crises, as manifestações variam. “Pode acontecer masturbação, carícias, conversas, sexo oral ou anal e mesmo as relações de fato, hétero ou homossexuais”, diz Geraldo Rizzo, neurologista e especialista em medicina do sono, do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre.
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