A Câmara dos Deputados vai se unir em comissão geral nesta quarta-feira (16) para debater o surto de bebês que estão nascendo com má formação no cérebro. O País já registra quase 1.800 casos suspeitos de microcefalia, com 19 mortes, em 13 estados e no Distrito Federal – todos sendo investigados por terem relação com o vírus zika, transmitido pelo Aedes Aegypti, mesmo mosquito que passa dengue, febre amarela e chicungunya.
A situação é inédita e gravíssima, como aponta a médica infectologista Dorcas Lamounier Costa. “Nós estamos enfrentando talvez um dos problemas mais graves e desconhecidos que a medicina, que a história da saúde, da pediatria, já enfrentou. Essas crianças com microcefalia talvez constituam apenas uma parcela das crianças visivelmente afetadas no momento do nascimento, mas não sabemos quantas e qual será a porcentagem das crianças que têm manifestações invisíveis ao olho do pediatra, por exemplo, um problema ocular ou auditivo”.
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