A inflação para os mais pobres tem alta mais forte do que a da inflação oficial. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a alta dos preços para as famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, apresentou variação de 1,11% em novembro e ficou 0,34 p.p. (pontos percentuais) acima do resultado de 0,77% de outubro.
Com isso, o acumulado no ano fechou em 10,28%, bem acima da taxa de 5,57% relativa a igual período de 2014. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 10,97%, acima dos 10,33% relativos aos 12 meses anteriores. Em novembro de 2014 o INPC foi 0,53%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,98% em novembro, enquanto em outubro foi 0,80%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,73% em novembro, abaixo da taxa de 0,76% registrada em outubro.
Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com Goiânia (1,69%), onde os alimentos consumidos em casa tiveram alta de 4,37%. O menor índice foi registrado em Brasília (0,75%) devido, principalmente, à queda de 0,73% nos alimentos consumidos fora de casa.
O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do País, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de outubro a 27 de novembro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2015 (base).
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