quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Justiça dos EUA indicia Del Nero e Ricardo Teixeira em caso Fifa

Del Nero está na mira da Justiça norte-americana
A Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira o indiciamento de 16 dirigentes latinoamericanos, entre eles o do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da entidade, Ricardo Teixeira, em investigação de casos de corrupção no futebol mundial. Os crimes que teriam sido cometidos pelos cartolas são os de extorsão, fraude e lavagem. Com os indiciamentos desta quinta-feira, já são 41 réus no Fifagate.

O indiciamento de dirigentes inclui envolvimento em esquemas para pagar e receber mais de 200 milhões de dólares (quase R$ 800 milhões) em propinas, de acordo com documentos judiciais. A investigação atinge crimes cometidos desde 1991.Foram descobertos casos de corrupção envolvendo comercialização de direitos de transmissão de competições, a eleição para presidente da Fifa, a escolha da sede da Copa de 2010 e o contrato de patrocínio de uma grande empresa do ramo esportivo à CBF (sem citar nome).

Os 16 indiciados são: Alfredo Hawit (presidente Concacaf), Ariel Alvarado (ex-presidente da federação do Panamá), Rafael Callejas (ex-presidente de Honduras e da federação do país), Brayan Jiménez (presidente da federação da Guatemala), Rafael Salguero (ex-presidente da federação da Guatemala), Héctor Trujillo (membro da federação guatemalteca), Reynaldo Vasquez (ex-presidente da federação de El Salvador), Juan Ángel Napout (presidente Conmebol), Manuel Burga (ex-presidente da federação peruana), Carlos Chávez (ex-presidente da federação boliviana), Luís Chiriboga (presidente da federação do Equador), Marco Polo Del Nero (presidente CBF), Eduardo Deluca (ex-secretáriogeral da Conmebol), José Luis Meiszner (ex-secretário-geral da Conmebol), Romer Osuna (ex-membro da federação boliviana) e Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF). Destes, apenas Napout e Hawit estão presos.

Na mira da Justiça norte-americana, Del Nero e Teixeira estão no Brasil, país que não possui acordo de extradição com os Estados Unidos. No entanto, de acordo com a procuradora-geral Loretta Lynch, em coletiva sobre o anúncio dos indiciados, disse que isso não significa que a dupla não será julgada nos Estados Unidos.

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