Nelson Barbosa deixa o ministério do Planejamento para substituir Joaquim Levy, titular desde de 1º de janeiro deste ano. Barbosa teve boa parte de sua carreira na esfera pública federal e tem proximidade ideológica a da presidente Dilma Rousseff – ambos são desenvolvimentistas, ou seja, apostam no gasto público como indutor da economia.
Colegas e antagonistas durante todo o ano em que integraram a equipe econômica, Barbosa e Levy mostraram diversas vezes desalinhamento. Levy buscava corte de gastos em todas as áreas ao passo que Barbosa protegeu integralmente os investimentos em programas sociais como o Bolsa Família e não deixou a tesoura de Levy dizimar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Minha Casa, Minha Vida.
Nelson Barbosa nasceu no Rio de Janeiro em 1969. Formou-se em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1992. Professor titular da Escola de Economia de São Paulo (da Fundação Getulio Vargas) foi secretário executivo do Ministério da Fazenda entre 2011 e 2013. Antes, foi secretário de Acompanhamento Econômico (entre 2007 e 2008), secretário de Política Econômica (entre 2008 e 2010), no Ministério da Fazenda. No período entre 2009 e 2013, Barbosa foi presidente do Conselho do Banco do Brasil e integrante do Conselho de Administração da Vale (2011 e 2013).
Além da Fazenda, Nelson Barbosa trabalhou no Banco Central (1994-1997), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social , o BNDES (entre 2005 e 2006) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (2003). Atualmente, além das aulas na FGV-EESP, Barbosa é professor adjunto do Instituto de Economia (IE/UFRJ), pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e integrante dos conselhos de administração da Cetip e do Banco Regional de Brasília (BRB).
Barbosa é Ph.D em Economia pela New School for Social Research, de Nova York.
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