Preocupados com o provável avanço do zika vírus em São Paulo, cientistas paulistas organizaram uma força-tarefa sem precedentes, envolvendo pelo menos 25 laboratórios de várias partes do Estado, com o objetivo de investigar diferentes aspectos relacionados à doença.
O esforço, que reúne um batalhão de cerca de 300 pesquisadores, contará com a participação de virologistas do Instituto Pasteur de Dacar, no Senegal. Eles vão treinar os cientistas brasileiros para aplicar, nos estudos sobre a nova doença, uma técnica inovadora usada na África contra o Ebola.
De acordo com o coordenador da rede, Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), pouco se sabe sobre o vírus. Sem conhecimento, é impossível controlar os surtos e desenvolver métodos diagnósticos, terapias, ou vacinas — que ainda não existem
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