O Esporte Interativo está incansável na busca pelos direitos do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024 na televisão por assinatura.
Segundo a ESPN, o modelo oferecido pelo Esporte Interativo foi seguindo o esquema da Premier League (Campeonato Inglês): 50% do valor de forma igualitária, 25% de acordo com desempenho técnico e outros 25% a partir da audiência.
Esse foi um pedido das equipes, que bateram o martelo também no total a ser dividido: cerca de R$ 600 milhões.
Os clubes mais adiantados nas negociações são Santos, Fluminense, Grêmio, Internacional, Coritiba, Atlético-PR e Bahia.
Além do alto valor, o Esporte Interativo terá cláusula “anti-Corinthians”, deixando de privilegiar a equipe de Parque São Jorge, colocando em exibição um alto número de partidas somente deste time. Há a reclamação generalizada de que Corinthians e Flamengo possuem vantagem nesse sentido. O canal do grupo Turner promete acabar com isso.
Há ainda outro fator decisivo: o fim dos jogos às 22h oferecido pelo EI. Por conta da novela das nove, que é prioridade na grade de programação da Globo, as partidas de futebol no meio da semana terminam perto da meia-noite dificultando a vida do torcedor que pega transporte público e acorda cedo no outro dia.
Haverá uma nova rodada de negociações na próxima segunda-feira (11).
Dois clubes podem reforçar esse bloco: Flamengo e São Paulo. E eles seriam cruciais. Se os dois se debandarem para o lado do Esporte Interativo, teriam nove clubes da Série A engatilhados, num universo de 20, de diferentes regiões.
Existem apenas três times apalavrados com a Globo: Corinthians, Vasco e Botafogo.
Atualmente, o valor pago pela atual detentora dos direitos do campeonato para a transmissão em TV fechada corresponde a 3% do total desembolsado com as cotas anuais.
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