segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Combate ao Aedes aegypti é a primeira forma de prevenção à microcefalia

Um dos grandes vilões da saúde dos brasileiros é o mosquito Aedes aegypti. Seu nome tem origem na palavra “Aedes” que significa “odioso”, no grego; e “aegypti” do latim “do Egito”. O “Odioso do Egito” ficou popularmente conhecido como transmissor da dengue.

Mais recentemente, foi constatado pelo Ministério da Saúde que, além das diversas variações da dengue, o mosquito é vetor da febre chikungunya e do zika vírus. Este último vem se tornado um problema para as autoridades da saúde e para sociedade, pois é um dos agentes causadores da microcefalia (malformação de cérebro) nos bebês de grávidas infectadas pelo zika vírus.

Para professora Maria Fátima Ximenes, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a única alternativa na luta contra a microcefalia é o combate ao mosquito Aedes aegypti, tendo em vista que a descoberta do vírus no Brasil é recente.

Tampar os tonéis e caixas-d’água, manter as calhas sempre limpas, deixar garrafas viradas para baixo, manter a lixeira bem fechada, entre outros, são dicas de combate ao Aedes aegypti bem conhecidas pela população e que devem ter uma atenção ainda maior neste momento de alta nos casos de Zika.

É a melhor forma e a única alternativa, pois ainda não existe vacina. Nós ainda temos um conhecimento restrito a respeito das interações do vírus com os humanos, portanto, precisamos colocar em prática as medidas simples que vêm sendo adotadas para combater a dengue”, comenta Fátima Ximenes. Essa é a mesma recomendação do Ministério da Saúde, que está desenvolvendo a Campanha Nacional de Combate à Dengue. A mobilização tem como tema “elimine o mosquito da dengue antes dele nascer”.

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