O WhatsApp recentemente aboliu a taxa de US$ 0,99 que seus usuários precisavam pagar anualmente após o primeiro ano de uso gratuito do aplicativo. A estratégia da empresa para gerar renda, segundo seu CEO Jan Koum, é fazer parceria com outros negócios.
Conforme dito por Koum em entrevista à Wired, o próximo objetivo do aplicativo é revolucionar a comunicação de clientes com empresas da mesma maneira como revolucionou a comunicação entre pessoas. A empresa pretende oferecer soluções de comunicação com clientes dentro de seu aplicativo, e cobrar das empresas por isso.
Segundo a BBC Brasil, Koum pretende, a partir desse ano, testar “ferramentas que permitirão ao WhatsApp manter comunicação (dos usuários) com empresas e organizações. Isso significa que o usuário poderá se comunicar com o banco se uma transação recente foi fraudulenta ou com uma empresa aérea por conta de um voo atrasado”.
Chat como serviço
O modelo de negócio descrito por pelo CEO do WhatsApp é semelhante ao que já é utilizado por outros aplicativos de conversa populares no mercado oriental. O WeChat, popular na China, por exemplo, permite que seus usuários o usem para chamar táxis e pedir comida, entre outros serviços.
Para os usuários, isso traz a facilidade de ter diversos serviços diferentes disponíveis em um só aplicativo. Em vez de baixar um aplicativo para cada loja ou restaurante, bastaria ter o WhatsApp e os contatos de suas lojas ou restaurantes favoritos, para poder comprar deles por meio do app.
Um exemplo de uso do aplicativo dessa maneira já foi criado pelo brasileiro Alfred Baudisch. Ao longo de 14 meses, Baudisch criou um “robô” que permite que diversas pizzarias usem o aplicativo como plataforma de pedidos. O robô responde automaticamente e envia os pedidos dos usuários à pizzaria, que precisa então entregá-lo.
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