Este
fato ocorreu na cidade de Japi, há muitos anos atrás. Foi quando o senhor Luiz
Pedro, o “fazedor de sequilho”, mandou comprar goma em Araruna, por uma pessoa
que era seu amigo, e aconteceu que essa pessoa comprou goma a uma senhora de
idade avançada, a qual era intrigada do senhor Luiz Pedro. Sabendo que a compra
ia para a casa de Luiz Pedro, a senhora que vendeu pôs veneno dentro da goma.
Isso aconteceu no ano de 1960, e, segundo Pedro Lopes, era com a venda de
sequilhos que o senhor Luiz Pedro comprova o alimento de sua família.
Todos os dias, na parte da tarde, costumeiramente
ele saía de casa em casa, pelas ruas da pequena cidade de Japi, vendendo esse
produto. O pobre vendedor não sabia que um dia ia fazer sequilho com goma
envenenada e vender aos seus clientes, mas aconteceu. No dia em que ocorreu
esse fato, logo após Luiz terminar de fazer os sequilhos, saiu vendendo-os às
pessoas da cidade, como era de costume. De repente, correu o boato: “Os
sequilhos de Luiz Pedro estão envenenado”. De imediato, ele parou de vender o seu
produto. Várias pessoas que comeram os sequilhos passaram mal e foram
socorridas pelos médicos e farmacêuticos da época (Severino Barbosa, Virgílio
Costa, entre outros). Segundo o senhor Antônio Barbosa, entre os pacientes que
ficaram envenenados naquele dia, ele foi um deles.
Os
sequilhos que as pessoas tinham comprado e o restante que o vendedor ainda
tinha para vender foram todos imediatamente enterrados na areia do Rio Jacu.
Gordinho de Ernestina, que era um menino muito sapeca, fazedor de travessuras e
que comia de tudo, viu onde foram enterrados os sequilhos. Horas depois, foi ao
local, desenterrou muitos sequilhos da areia e comeu-os até dizer chega, e não
teve nem sequer uma dor de barriga.
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Livraria Felix, Rua Manoel Medeiros;
Residência do Autor, Rua Manoel Medeiros, Nº59; Telefone: 98754-3576
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Blog Joabson Silva, Madrinha Salvina;
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