Somente no primeiro semestre deste ano, 26.126 pessoas foram assassinadas no Brasil, segundo o índice nacional de homicídios criado pelo G1, uma ferramenta que permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país.
O
número de vítimas é ainda maior que esse, porque a estatística não
comporta os dados totais de três estados (Maranhão, Paraná e Tocantins),
que não divulgaram todos os números.
Além do alto índice de violência, o país enfrenta outro problema grave: a impunidade. Segundo o relatório Meta 2 – A impunidade como alvo – Investigação de homicídios no Brasil,
do Conselho Nacional de Justiça, apenas entre 5% e 8% dos homicídios no
país são solucionados. Isso significa que mais de 90% ficam impunes e
sem solução.
A
baixa eficiência na investigação e a consequente impunidade são fatores
que contribuem para o aumento do número de homicídios, de acordo com o
relatório.
Apenas
em setembro deste ano, 4.032 pessoas foram mortas no Brasil por crimes
violentos. A quase totalidade dos crimes esclarecidos decorre de prisão
em flagrante e da repercussão do caso nos meios de comunicação.
As
delegacias de polícia dedicam-se apenas aos homicídios novos. A imensa
maioria dos inquéritos acaba paralisada nas delegacias de polícia, em
situação de arquivamento de fato, o que contraria a legislação
processual penal, que estabelece a necessidade de proposta do Ministério
Público e acolhimento pelo juiz para os casos de arquivamento.
A
falta de verba para contratação de pessoas qualificadas, material e
manutenção de delegacias e equipamentos contribuem para a violência e a
impunidade no país.
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