Ex-presidente
da construtora OAS, Léo Pinheiro negocia com o Ministério Público Federal um
acordo de delação. Alcançado pela Operação Lava Jato, Léo passou seis meses
recolhido a um xilindró em Curitiba. Hoje, arrasta uma tornozeleira eletrônica
em prisão domiciliar. Sob o risco de amargar uma condenação que pode devolvê-lo
à cadeia, Léo, que é grande amigo do ex-presidente, se dispõe a fornecer provas
de que Lula patrocinou o esquema que desviou bilhões dos cofres da Petrobras.
Em
sua última edição, que veio para às bancas neste final de semana, a revista
Veja conta que, em troca de benefícios judiciais, os advogados de Léo Pinheiro,
devidamente autorizados pelo cliente, ajustam com a Procuradoria detalhes do
acordo de delação que pode estilhaçar o bordão “eu não sabia”. Operador da OAS,
Léo tornou-se amigo e confidente de Lula. Em privado, diz que o ex-presidente
petista beneficiou-se diretamente dos desvios praticados na Petrobras.
Inclusive apartamentos, granja, reformas e por ai vai…