Com o anúncio da redução da meta de superávit primário e o corte adicional no orçamento deste ano divulgados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3.º bimestre, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulga nota acerca do assunto.
O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou que a meta de economia para pagar os juros da dívida caiu de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,747 bilhões. Anteriormente, o superávit seria de 1,19% do Produto Interno Bruto (PIB), mas com a reavaliação a previsão é de 0,15% do mesmo.
Os Estados e Municípios também tiveram suas metas de superávit reajustadas: de R$ 11 bilhões (2% do PIB) para R$ 2,9 bilhões (0,05% do PIB). Seguindo a política fiscal de restrição orçamentária, o governo anunciou uma redução de R$ 8,6 bilhões no orçamento do ano. As medidas, segundo o Ministro, buscam a maior proximidade das estimativas com a realidade e uma maior transparência na política fiscal.
Dados macroeconômicos
A CNM informa que o relatório traz também estimativas do governo para dados macroeconômicos como a taxa de crescimento do PIB e a inflação para 2015. Segundo o relatório, a previsão para 2015 do crescimento real do PIB foi reduzida de ‐1,20% para ‐1,49%, sendo que tal queda impacta o mercado de trabalho e, consequentemente, a taxa de crescimento da massa salarial nominal.