Frente aos apoiadores do partido Cambiemos, Mauricio Macri, novo presidente da Argentina, disse que está com o povo. O candidato governista Daniel Scioli, da Frente para Vitória (FPV) reconheceu a vitória do opositor Mauricio Macri (Partido Cambiemos) na eleição presidencial da Argentina. Segundo informou o Jornal O Globo, Macri garantiu a liderança da apuração com mais de 80% dos votos contabilizados. Em discurso emocionado no centro de reunião do partido, ele agradeceu aos líderes aliados, Ernesto Sanz, da UCR e Elisa Carrió, da Coalizão Cívica. Ele pediu aos que não votaram nele que se somem.
— Quer lhes dar tudo o que falta — disse Macri à multidão. — Quanta emoção! Obrigado, obrigado, obrigado! Segundo o novo chefe de Estado, a mudança escolhida pelo povo “tem que nos levar ao futuro” e disse que a decisão não pode se deter em revanches e ajustes de contas.
— Esta mudança tem que por toda a energia em uma Argentina com pobreza zero, enfrentar o narcotráfico e unir cada dia mais os argentinos — comemorou Macri, segundo o “El País”. — Quero dizer aos irmãos da América Latina e do mundo que queremos ter boas relações com todos os países.
Aos seus apoiadores, Scioli disse que o povo argentino optou por uma mudança. Segundo ele, Macri recebe o poder do país com índice de desemprego mais baixo. Ele afirmou que a dívida da Argentina se reduziu e houve investimento em educação e ciência.
— Colocamos todos nosso esforço, mas o povo elegeu uma alternativa que esperamos que Deus ilumine — afirmou Scioli no local que reuniu integrantes do partido e apoiadores em Buenos Aires. — A Argentina se transformou, se melhorou a distribuição do início. Sempre há coisas para melhorar, sempre há coisas que faltam.
Com o término da votação no segundo turno inédito na eleição presidencial na Argentina, os primeiros resultados, divulgados a partir das 19h30 locais (20h30 em Brasília), apontam 51,68% dos votos para Macri e 48,32% para o kirchnerista com 96,78% dos votados apurados, segundo a Direção Nacional Eleitoral. Caso a contagem dos votos confirme a possibilidade, seria o fim de 12 anos de governo kirchnerista, sob atual mandato de Cristina Kirchner.
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