O papa Francisco denunciou hoje (26) a radicalização dos jovens em “ataques bárbaros”. Em Nairobi, na primeira etapa de sua viagem a África, ele também condenou toda a violência feita em nome de Deus.
“O nome de Deus não pode justificar o ódio e a violência”, disse ele para dirigentes religiosos quenianos – muçulmanos, protestantes e anglicanos –, denunciando o fato de “jovens terem se radicalizado em nome da religião, para cometer ataques bárbaros”, disse Francisco, que citou os massacres do Westgate Mall, de Garissa e de Mandera.
Os exemplos citados referem-se aos quatro atentados mais graves ocorridos no Quênia nos últimos dois anos, todos atribuídos ou reivindicados pelo grupo jihadista somali Al Shabab, que contesta o destacamento de tropas quenianas no território da Somália: o ataque ao comercial de Westgate (67 mortos), os dois na povoação de Mandera (64 mortos) e o da Universidade de Garissa (148 mortos).
“Os jovens se radicalizam com muita frequência, em nome da religião, para semear a discórdia e o medo”, lamentou o papa.
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