sábado, 21 de novembro de 2015

Presidente do Mali afirma que foram 19 reféns mortos no ataque a hotel

O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, anunciou na noite desta sexta-feira, que 19 reféns foram mortos no ataque no Hotel Radisson Blu, em Bamaco. Dois terroristas também morreram e a há sete feridos. O presidente lamentou “o pesado balanço” e garantiu que o “terror não vai triunfar” no país.

Horas antes, fontes da Missão da ONU no Mali e outras fontes diplomáticas falaram em 27 mortos entre os reféns e 13 jihadistas abatidos. Após o ataque, o governo do Mali decretou estado de emergência por dez dias e três dias de luto nacional. Os grupos jihadistas Al Mourabitoun e Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) reivindicaram o ataque, que afirmaram ter sido uma operação conjunta.

O ataque – O hotel Radisson Blu fica na região Oeste da cidade de Bamako e próximo da sede de ministérios e embaixadas. Segundo a rede britânica BBC, os terroristas entraram no estabelecimento mascarados e em um veículo com placa diplomática. A Turkish Airlines confirmou que cinco funcionários da companhia aérea – dois pilotos, dois comissários de bordo e um chefe de estação – estavam no hotel no momento do ataque e já foram libertados. Outros doze membros da Air France também foram retirados do local com segurança. De acordo com a agência de notícias Xinhua, havia pelo menos sete chineses no hotel quando o estabelecimento foi invadido. O governo da Índia afirmou que havia vinte indianos entre os reféns do estabelecimento.

O Mali é uma antiga colônia francesa. Forças da França intervieram em Mali há dois anos para tentar expulsar terroristas islâmicos que tomaram conta do norte do país. Cerca de 3.000 soldados foram enviados ao país em janeiro de 2013 para participar da missão de estabilização e auxiliar os militantes locais. Apesar disso, ainda há casos esporádicos de violência na região. De acordo com o exército francês, não há tropas do país atualmente no Mali.

No dia 13 de novembro, ataques terroristas reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) deixaram 130 mortos em Paris. Após os atentados, o grupo vem divulgando vídeos nos quais ameaçam novos atos terroristas não só na França, mas também em países como Estados Unidos, Itália e Bélgica.

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