segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

1.400 jornalistas foram demitidos em todo o Brasil durante 2015

O Observatório da Imprensa destaca que enquanto os grandes jornais alardeiam manchetes catastrofistas prevendo uma crise de desemprego este ano no país, foram eles próprios que deram início ao processo no ano passado. Mais de 1.400 jornalistas foram para a rua em 2015, segundo levantamento recente do portal Comunique-se, que compreendeu também o fechamento de vários meios de comunicação no país. As empresas alegaram, naturalmente, cortes orçamentários e reformulações, com maior destaque para a Infoglobo, responsável pelos impressos do grupo Roberto Marinho.

Os jornais O Globo, Extra e Expresso demitiram pelo menos 185 funcionários ao longo do período, sendo 40 jornalistas da redação dos diários cariocas apenas em dezembro. O Diário de Pernambuco foi outro campeão, dispensando 130 funcionários apenas em março de 2015. O grupo Estado de S. Paulo não ficou atrás: somando Rádio Estadão e o jornal Estado de S. Paulo foi irresponsável por 97 demissões em 2015. O grupo Bandeirantes demitiu outros 80. E a Petrobras também entrou na história, já que desempregou nada menos do que 500 profissionais de comunicação, assim como a NBS, que anunciou o desligamento de 40 pessoas em fevereiro do ano passado.

Os meios de comunicação da rede também demitiram. O iG culpou a “atual situação macroeconômica” para dispensar mais 40, em maio. Em agosto, o portal Terra enxugou a redação, demitindo trinta. Entre os jornais, ainda, o Diário da Região deu adeus a 33, a Folha de S.Paulo fechou 19 postos de trabalho e a Gazeta do Povo, de Curitiba, PR, despediu 11 jornalistas. Ao Estado de Minas e ao O Tempo, de Belo Horizonte, MG, coube a contribuição de mais 26 jornalistas na rua.

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