Estadão:
o Vaticano instaurou sindicância para apurar denúncias de que o bispo de São
José do Rio Preto, no interior paulista, d. Tomé Ferreira da Silva, teria
sacado dinheiro da conta da diocese e entregado ao seu motorista, com quem
manteria um relacionamento amoroso.
Na iminência de ser descoberto por manter a
relação, o bispo teria sacado "quantia exorbitante" e dado ao
motorista para que ele deixasse o cargo e a cidade.
O bispo também é acusado de
perseguir padres e ser omisso ao não apurar denúncias contra sacerdotes que
estariam usando dinheiro da igreja.
O suposto
namorado do bispo teria sido contratado em março de 2013, quando d. Tomé chegou
a Rio Preto. Mas o motorista teria trabalhado na diocese somente até 30 de
agosto do mesmo ano.
A troca teria ocorrido porque a diocese não tinha mais
necessidade de um motorista. O pedido de investigação partiu do papa
Francisco à Nunciatura Apostólica em Brasília, que encarregou o
cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, de presidir as investigações.
Em visita-surpresa a Rio Preto, d. Odilo ouviu d. Tomé, que negou as denúncias.