O
desemprego em junho alcançou 6,9%, ficando praticamente estável em relação à
taxa de 6,7% de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Mesmo assim, junho registra a maior taxa de desemprego para o mês desde
2010, quando o índice chegou a 7%, como mostra a Pesquisa Mensal de Emprego
(PME) divulgada hoje (23).
O
IBGE informou que a taxa de desemprego de junho aumento de 2,1 pontos
percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a alta do desemprego
ficou em 4,8%.
Em
junho deste ano, havia 1,7 milhão de pessoas desocupadas, resultado estável em
relação a maio, mas um aumento de 44,9% (mais 522 mil pessoas) em relação a
junho de 2014. Já a população ocupada em junho era 22,8 milhões, também estável
em comparação a maio, indicando porém recuo de 1,3% (ou menos 298 mil pessoas)
na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Segundo
o IBGE, em junho, a população não economicamente ativa manteve-se em 19,3
milhões de pessoas, o que indica estabilidade em relação a maio. Já o número de
trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou
estável no mês, mas recuou 2% (menos 240 mil pessoas) em relação a junho de
2014.
A
pesquisa do IBGE indica que o rendimento médio real habitual do trabalhador
subiu 0,8% de maio para junho, ficando em R$ 2.149,10. Mas recuou 2,9% em
relação a junho do ano passado. Já a massa de rendimento médio real habitual
ficou estável de maio para junho: alcançou R$ 49,5 bilhões. A massa de
rendimento caiu, no entanto, 4,3% em relação a junho de 2014.
A
PME é realizada nas seguintes regiões metropolitanas do país: Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.