
“Em 2013, eu ressaltei a importância da impessoalidade na atuação estatal e lembrei que a régua da Justiça deve ser isonômica e sua força deve se impor aos fortes e fracos, aos ricos e pobres, sem a acepção de pessoas”, disse Janot. “Tal mensagem, que a linguagem do povo traduz como ‘pau que dá em Chico dá em Francisco’ transmite à sociedade a mensagem essencial de igualdade, de republicanismo, de isenção e privilégios e, antes de tudo, de funcionamento regular do Estado”, continuou.
O procurador-geral ressaltou que as apurações “inevitavelmente têm reflexos sobre pessoas físicas e jurídicas” e advertiu que a atuação do Ministério Público na operação tem sido “responsável, sem desviar-se da legalidade”.