Depois de um hiato de quase nove anos, o aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) voltará a ter voos para as principais capitais do Nordeste.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) derrubou em dezembro uma restrição —em vigor desde 2007— que limitava a uma distância de 1.500 km em linha reta os voos a partir do aeroporto, o terceiro maior do país em número de passageiros.
Assim que a decisão saiu, Gol, Azul e Avianca pediram os primeiros voos. A Gol começa em 28 de janeiro 26 frequências semanais (ida e volta) de Congonhas para o Recife.
Planeja, também, voar para Fortaleza, Natal, João Pessoa e Maceió ainda neste semestre, diz Alberto Fajerman, diretor de relações institucionais da Gol. O objetivo é dar conta da demanda por turismo interno, aquecido pela alta do dólar, ao mesmo tempo em que compensa a perda de passageiros corporativos.
A Avianca fará um voo para Fortaleza aos sábados, com volta aos domingos, com início em 20 de fevereiro.
Já a Azul voará a partir de 2 de abril para Recife, Maceió e Natal, com um voo semanal cada um, aos sábados.
A empresa anunciou voos também para Salvador e Porto Seguro, para onde os voos já podiam ocorrer antes de a restrição ser revogada. O foco também é o turismo.
Não houve acréscimo ao movimento do aeroporto, limitado a 34 movimentos de pouso e decolagem por hora.
Na Gol, a substituição foi por um voo diário da ponte aérea. A Avianca usará o horário de um voo a Salvador. Na Azul, serão usados slots (autorizações para pouso ou decolagem) que a empresa tinha disponíveis.
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