Relato do livro do historiador Edson Batista.
OS PROPRIETÁRIOS QUE VIVERAM NA LOCALIDADE DE JAPI ANTES DE MIGUEL LOURENÇO
Segundo João Pedra e o senhor “Bajau”, antes de Miguel, já haviam morado na localidade de Japi, outros posseiros. Isso no período de 1780 a 1850: Zé de Góes, O Cruz, Belo Monte, Adelino e outros que provavelmente foram quem construiu o cemitério de Japi, pois até os dias de hoje, ninguém sabe ao certo quem o construiu.
Francisco “Berato” (Chico Berato), um dos anciãos mais idosos que eu entrevistei no ano de 2004, ao se referir ao cemitério fez a seguinte declaração: – ninguém sabe realmente quem o construiu. Sei que o primeiro homem que foi sepultado nele foi morto por consequência de uma picada de cobra. Nesse mesmo dia o ancião Chico Berato ainda me disse que na porta do cemitério, na parte de dentro, existia uma pequena capela a qual hoje não existe mais.
Segundo João Pedra, Zé de Góes e O Cruz, possuíram as terras que começavam onde hoje ficam as fazendas: de Amadiz, do senhor Antônio Medeiros e ia até as regiões do: Brandão e os Picotes, englobando a Vaca Morta e Ubaia. Belo Monte possuía as terras que se encontra entre o Riacho Paturá e o Rio Jacu, indo um pouco, em direção ao pé da Serra Grande. É importante ressaltar que hoje essa área é conhecida pelo nome de “Belo Monte”. Adelino possuía as terras que começava onde hoje fica a parte central da cidade de Japi, atravessava o Rio Jacu, onde se encontram as “Pedras de Zé Medeiros”, ocupando toda a área que é conhecida pelo nome de Sítio Novo, Cazuzão, Lama, e a região onde hoje fica o cemitério, o qual, dizem que pode ter sido construído por ele.
Nesta época, Adelino morava na casa que há poucos anos atrás, morou Napoleão que é irmão da mulher do já falecido “Chico Pedro”. Já faz 29 anos que essa casa foi demolida. Se sairmos das Pedras de Zé Medeiros e formos à direção do poente, encontraremos há 200 metros, os escombros desta antiga residência.
Na metade do século XIX por volta de 1858, o fazendeiro “O Costa,” como era conhecido, o qual já foi citado antes, possuía uma propriedade a qual começava no “pé da serra do Boqueirão” e se estendia um pouco em direção do Riacho Paturá. Esse senhor tinha boas condições e na fazenda dele, Miguel Lourenço trabalhava como vaqueiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
ATENÇÃO LEITOR: O Blog não se responsabiliza pelas opiniões e comentários. Em geral, o nosso Blog não analisa nem endossa o conteúdo dos comentários, principalmente os comentários postados pelo Facebook; Não permitimos o uso de linguagem ofensiva, spam, fraude, discurso de violência, comportamento violento ou negativo, conteúdo sexualmente explícito ou que invada a privacidade de alguém.
IMPORTANTE: Este Blog aceita comentários anônimos mas repudia a falsidade ideológica. Recomendamos aos leitores utilizarem o seu nome, sobrenome e e-mail (caso tenha algum), dos quais sejam legítimos para identificação.
Seu comentário será enviado para o moderador.